“Decifrem-me ou eu os mato”

Rio de Janeiro – Realengo – Wellington – A Psicanálise explica!
Estamos de luto interno pela morte de 12 adolescentes, com idades entre 12 e 15 anos, em Realengo, no Rio de Janeiro.
E todos nós nos perguntamos: “Mas porque?”

A ciência Psicanálise, nova ainda no mundo, nos explica o que vai “na alma”, no emocional de um rapaz de 23 anos para cometer uma barbárie desse tipo.
O que ele sabe, ou não sabe, e só sente inconscientemente é que detesta crianças e adolescentes. “Mas, Deus meu, por quê?” todos perguntam. Não existe coisa mais linda e fofa do que esses tesouros. Mesmo que dêem bastante trabalho aos pais, professores, amigos, colegas e vizinhos.
Ele, Wellington, quer uma resposta para o fato de existirem crianças e adolescentes felizes que tem bons pais ou simplesmente por elas existirem. Ele quer ser único. E como as crianças não sabem lhe dar essa resposta e ele também não pergunta, ele as mata.

Sabem qual o motivo? É simples: todos nós desejamos não ter irmãos, precisamos (emocionalmente) que toda a atenção dos pais esteja para nós voltada. Nada disso tem a ver com a realidade dele, mas somente dentro de seu psiquismo isso se passa. E como ele resolve? Matando alguns deles, como se dessa forma pudesse acabar com crianças e adolescentes e ser o único, o preferido por todos, o reizinho, repito.
Todos nós, no nosso emocional, somos assassinos em potencial por esse motivo. Mas, nossa agressividade está contida pela educação, por nosso superego, por motivos religiosos, e assim por diante.

Mas, de repente quando aflora, como no caso desse rapaz, podemos, e foi o que ele fez, cometer o que chamamos de “chacina familiar”, isto é, matar muitas pessoas que representam psiquicamente a nossa família, ou até a própria família, como aconteceu com Suzane, com aquele rapaz de Batatais, Carlos Faccion com só 24 anos, com a pequena Isabela Nardoni; tem tão pouco tempo, o rapaz que entrou no cinema atirando atabalhoadamente e assim por diante.
Periodicamente temos um desses delinquentes tendo um “surto” e colocando a destrutividade toda para fora, no seu grau mais intenso e brutal.

Também para mim dói.

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