CRIMES PASSIONAIS – NINGUÉM MATA POR AMOR

 

Atualmente está em voga falar muito e transmitir notícias sobre violências e crimes passionais, principalmente contra as mulheres.
Isso é produto de nossa sociedade, e o que é pior: da justiça do país, que historicamente perdoou mais os homens do que os puniu.
O ato de assassinar não tem nada a ver com o amor nem com a paixão. Pelo contrário. É uma atitude contra a rejeição. No começo do relacionamento há paixão, amor. Se alguém chega a ponto de matar, é porque tem ódio. Se você ama, não mata. Não adianta dizer o contrário. O homem mata mais que a mulher, pois, é uma conduta tipicamente masculina. O sentimento de posse em relação à outra pessoa – seja posse econômica, sexual ou psicológica – está sempre presente nos crimes passionais, e esse sentimento é mais comum no sexo masculino. É como se a mulher devesse ao homem alguma obrigação. Isso é uma bobagem até perante a lei, pois desde a Constituição de 1988 a mulher igualou-se ao homem.
Não importa se a mulher trabalha fora ou não… o que importa é se ela é ou não submissa e a pessoa submissa é mais vulnerável ao crime passional e outras práticas de violência doméstica.
Mas hoje a mulher tem condições de dizer não…pois tem mais informações, mais proteção em todos os setores e o crime vai deixar de existir quando os homens se convencerem de que as mulheres tem os mesmos direitos e poderes.
A mulher precisa entender que também ela é chefe de família.
O chefe são os dois.

 

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